“…depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro”
[Caio Fernando Abreu]
Me perguntaram uma vez o que eu preferia: se
prosa ou poesia.Não me lembro ao certo o que respondi, mas me peguei refletindo sobre isso um dia desses.
Constatei que não há preferência, pois considero d eigual valor as duas composições.Me acompanhe:
Na poesia, o autor ‘lapida’ o texto, de forma a deixá-lo ritmado, com linguagem elaborada e com estrofes bem simétricas.Além da predominância de recursos estilísticos, que concebem formatos de texto inteiramente formados, prontos para receber seus escritos.
Já na prosa, o autor deixa fluir livremente a inspiração e o texto é publicado sem grandes ‘maquiagens’.É tudo natural.
Assim, o cara tem que ser ‘foda’ tanto pra escrever naturalmente bem, como pra uniformizar e embelezar o que escreve.Isso pra mim equipara ambos os estilos.Mas me leva a outra questão: como saber se sou poeta ou narrador? Se minha escrita tem ritmo ou se minhas idéias ficam mais bem expostas num texto comum?
E eu mesmo respondo.A prática.O maldito hábito de escrever leva ao conhecimento do estilo próprio.É preciso entregar-se ao que Caio F. Abreu chama de ‘sangrar em papel’.É preciso pôr ali tudo, todas as razões e misticismos e achar que aquilo tá bom.
Como hobby, como arte ou como distração, me entrego inteiramente ao exercício de escrever.
janeiro 28, 2009 às 2:38 am |
adoooruh
janeiro 28, 2009 às 2:39 am |
Oh God! *-*
Ficou tão feliz de ver tu gostando de Caio..ele é a vida, a poesia! :~
vivi ama muito Caio e Arthur hihi 😡
janeiro 28, 2009 às 2:42 am |
prefiro prosa… nao sei escrever poesia! :p
janeiro 28, 2009 às 2:42 am |
Me lembrou aulas de literatura ^^
Sempre lindo x.x
janeiro 28, 2009 às 2:50 am |
As vezes ñ tenho a menor paciencia pra ler oq vc escreve, mas vc insisti, ai eu leio, relaxo e me identifico.
^^
janeiro 28, 2009 às 1:17 pm |
Arthur… Tenho quase certeza de que ser poeta é dom, quase uma natureza que se revela no papel. Narrar, eu diria, é meio como ‘fofocar’, só que uma forma elaborada, intencional, articulada! Um texto, já dizia minha querida professora Ecyr, é igual um tecido, seja prosa ou poesia: tem que ter coesão, estar tudo encaixadinho, alinhado… “Continue a nadar, continue a nadar, a nadar, nadar…”, fikdik!!!
janeiro 29, 2009 às 3:20 am |
ai, como vc escreve bem, queria eu ter esse dom pra escrever 3 laudas sobre assuntos desinteressantes. \facul
eu fiquei viajando na imagem que vc postou, que coisa macabra, não?