And everytime I try to fly I fall without my wings/I feel so small/I guess I need you baby [Everytime – Britney Spears]
Faz muito, mas muuuuito tempo que não escrevo aqui. Desculpando-me pela demora e pela ausência, digo apenas que foi uma fusão de falta de tempo+falta de inspiração+falta de condições psicológicas. Enfim, mais de três meses se passaram desde minha ausência, e nesse meio tempo tudo, tudo mesmo, aconteceu comigo. Como o post é mais de desculpas e desabafo, vou logo avisando que ele vai ficar mais do que pessoal, tá? Vou tentar encaixar o que sinto nessas linhas que seguem.
Meu namoro, como eu citava tão apaixonadamente antes, acabou. E acabou pouco depois da volta dele, então foi bem trágico pra mim. Acabou depois de vários ‘eu te amo‘, depois de vários sorrisos espontâneos e também de vários momentos singularmente bonitos. Eu fiz de tudo, desde o término, pra me manter bem. Aparentemente funcionou, meu sorriso não desapareceu e as pessoas elogiaram minha força. Mas sabe como é, tudo desaba um dia. Comecei a sentir cada vez mais a tristeza com o passar dos dias e isso se agravou. O resultado: um misto de confusão sentimental inigualável. Esse misto existe até hoje e de vez em quando me pego chorando ou muito fragilizado. Não só pelo término, mas pela forma como ele se deu, me senti pela primeira vez impotente, fraco, incapaz de reagir adequadamente.
Eu prometi a mim mesmo, no fim do ano passado, que daria uma atenção especial à minha escola, pra impedir aquela catástrofe de notas baixas em que eu me meti em 2008. Lamento dizer que pouquíssima coisa mudou. Minha desmotivação no colégio atingiu um nível abissal, meu desinteresse só cresce e eu acho muito difícil remediar, seja de que forma for, essa situação. Os professores exigem cada vez mais da turma, andei perdendo aulas e provas, e tenho recuperações impossíveis de se realizarem nas minhas costas.
A situação aqui em casa tá alarmante. Mãe vive reclamando das contas altas, ameaçando cortar internet e outras coisas pra conter gastos e todos estão muito impessoais comigo. Tenho tentado (em vão) estabelecer qualquer diálogo que me leve a um entendimento com minha mãe. Nem ela nem minha prima se mostram compreensivos como sempre foram.
E por fim, como se já fosse pouca coisa, meus amigos estão estranhos. Há segundas intenções por trás dos gestos de todo mundo e eu não me sinto confortável ao lado de praticamente ninguém. Salva-se o pequenino Jow e meu braço direito Vinícius.
Eu não quero ser pessimista, nem afogar ninguém em lágrimas de misericórdia. Só acho que sofro, melhoro, sofro e melhoro, dia após dia. E isso se tornou um ciclo ininterminável. Cansativo, angustiante, deprimente. Tô magro, bonito (no que a natureza me permite,claro), mas não me sinto nem um pouco realizado. Meu mundo desgovernou. E não tenho nem idéia de quando nem como isso vai começar a mudar. Nem sei se vai mudar.