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janeiro 29, 2009

‘Tem coisas em você que em fazem bem não sei porque.E entre nós dois sempre foi e sempre será assim: cada vez mais te vejo em mim.’

[Entre Nós Dois – Nx Zero]

Cara! Fazia tempo que tinha me prometido ouvir o cd novo do Nx Zero ‘Agora’, mas somente essa semana que me lembrei de baixar.E me arrependi de não ter feito isso antes! Os caras enfim tiveram um super lapso de inspiração e escreveram letras que valem muuuito a pena escutar.Ao contrário das letrinhas

promocionais dos outos discos (Razões e Emoções,etc…), Di Ferrero e seus coleguinhas bonitinhos escolheram a dedo as palavras e compuseram músicas de melodia e conteúdo bem mais interessantes.

Eu sempre tive essa forte ligação com a música,né? E ela sempre fez parte da minha vida, sob diversos aspectos.Já perdi a conta das vezes em que me desfiz e me recompus ao som de diversos artistas.

Talvez o que tenha me feito gostar ainda mais do cd tenha sido o fato de tudo nele estar mais romântico.O que condiz perfeitamente com o momento que vivo ‘agora’.Indico pra qualquer louquinho apaixonado o hit ‘Entre Nós Dois’ e a versão ‘Apenas Mais Uma De Amor’, pra escutar pensando em alguém especial!

Gente, to tão sem conteúdo hoje, né? huahauahuahauhau

Mas é porque essa saudade ainda tá me matando! Graças a Deus acaba terça-feira! E enquanto isso, ouvirei ainda muito Nx Zero e escreverei bobagens de gente apaixonada…

.prosa ou poesia? alma ;T

janeiro 28, 2009

“…depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro”

[Caio Fernando Abreu]

Me perguntaram uma vez o que eu preferia: se
prosa ou poesia.Não me lembro ao certo o que respondi, mas me peguei refletindo sobre isso um dia desses.

Constatei que não há preferência, pois considero d eigual valor as duas composições.Me acompanhe:

Na poesia, o autor ‘lapida’ o texto, de forma a deixá-lo ritmado, com linguagem elaborada e com estrofes bem simétricas.Além da predominância de recursos estilísticos, que concebem formatos de texto inteiramente formados, prontos para receber seus escritos.

Já na prosa, o autor deixa fluir livremente a inspiração e o texto é publicado sem grandes ‘maquiagens’.É tudo natural.

Assim, o cara tem que ser ‘foda’ tanto pra escrever naturalmente bem, como pra uniformizar e embelezar o que escreve.Isso pra mim equipara ambos os estilos.Mas me leva a outra questão: como saber se sou poeta ou narrador? Se minha escrita tem ritmo ou se minhas idéias ficam mais bem expostas num texto comum?

E eu mesmo respondo.A prática.O maldito hábito de escrever leva ao conhecimento do estilo próprio.É preciso entregar-se ao que Caio F. Abreu chama de ‘sangrar em papel’.É preciso pôr ali tudo, todas as razões e misticismos e achar que aquilo tá bom.

Como hobby, como arte ou como distração, me entrego inteiramente ao exercício de escrever.

.uma coisa chamada ‘saudade’

janeiro 26, 2009

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He walks away,
The sun goes down,
He takes the day but I’m grown
And in your way,
In this blue shade
My tears dry on their own.

[Tears Dry On Their Own – Amy Winehouse]

Numa tese tãão clichê sobre saudade, me questionei o que realmente faria a gente sentir tanto a falta de alguém.Acho fantástica a forma como uma pessoa pode deixar um pedaço de si mesma em outra, de modo que ela não se sinta completa sem você por perto,entende?

Venho experimentando essa sensação de forma cada vez mais intensa nas últimas semanas.E é só isso que consigo sentir: o desejo de ter de volta, de ver de novo, de tocar mais uma vez.É estranho.Bom e ruim ao mesmo.Compensa quando você reencontra, mas é horrível enquanto esse momento não chega.

Porque hoje, como todos os dias desde sua partida, é só isso que quero: a paz que ele me proporciona, o sorriso que ele me dá, e a vontade de viver que ele me desperta.Quero ele de volta, por inteiro e só pra mim.